As operações compromissadas são um tema de grande relevância no mercado financeiro, pois, para que uma empresa tenha sucesso em qualquer negócio, gerir o caixa de forma correta é fundamental.

Existem diversas maneiras que você pode trabalhar o caixa da sua empresa, mas claro, cada empresa possui seu objetivo com seu caixa. 

Uma das opções que as empresas costumam utilizar bastante, para não deixar esse valor alocado no caixa parado é investindo em um CDB, investimento com a rentabilidade atrelado ao CDI (Certificado Depósito Interfinanceiro), mas com incidência de IOF de 1 a 30 dias.

Uma das melhores maneiras de fugir do IOF pago em investimentos como CDB é aplicando nas operações compromissadas que são isentas de IOF. Leia o artigo até o final para entender esse investimento!

 

operações compromissadas

 

O que é o IOF e como ele pode afetar seus investimentos?

Como o próprio nome já diz, o Imposto sobre Operações Financeiras, mas conhecido como IOF, é um imposto federal pago por PF (Pessoas Físicas – Pessoas comuns) e PJ (Pessoas Jurídicas – empresas) em qualquer operação financeira, como operações de câmbio, crédito, seguro ou investimentos de renda fixa, como o Tesouro Direto e o CDB.

Com os dados coletados com as movimentações financeiras, é possível criar índices que funcionam como um “termômetro” da economia: quanto mais IOF arrecadado, quer dizer que mais operações financeiras ocorreram.

Ao resgatar determinados títulos e fundos de renda fixa antes do vencimento, em menos de 30 dias após a aplicação, você poderá pagar o IOF.

Isso acontece se nesse meio tempo o investimento tiver obtido lucro. Ou seja, você pagará o IOF apenas sobre os rendimentos dos primeiros 30 dias da aplicação.

O valor do imposto diminui diariamente: vai de 96% do rendimento se o resgate for feito em apenas 1 dia a 3% para 29 dias, caindo até 0% no 30° dia.

 

O que são operações compromissadas?

De maneira resumida, pode-se dizer que as operações compromissadas seguem um mecanismo de compra e recompra de ativos. 

Trata-se de um empréstimo que possui títulos de renda fixa como garantia, os quais são adquiridos pelo investidor já com um prazo determinado para devolução ao “dono” do título.

Em outras palavras, é possível pensar na operação compromissada como uma espécie de aluguel, ou seja, você compra um título, o mantém por um determinado tempo e o devolve ao seu dono ao fim do prazo.

O vendedor é beneficiado com o levantamento de recursos no momento da venda. Já o comprador é beneficiado com a venda futura, em uma data pré-determinada, por um valor superior ao preço da compra.

A remuneração varia de acordo com a operação realizada. Em alguns casos, a taxa é prefixada e todos os lados sabem qual será o valor de recompra e o lucro. Já na pós fixada, o retorno seguirá algum índice de referência, como o IPCA ou o CDI.

 

Conclusão

Antigamente, as compromissadas eram apenas oferecidas para grandes empresas. Atualmente, a XP Empresas disponibiliza a opção de investimentos em operações compromissadas para clientes PJ através da plataforma.

Essa compromissada lançada pela XP Investimentos possui o investimento mínimo de R$25.000. Também liquidez diária (facilidade de transformar o ativo financeiro em dinheiro) e rentabilidade de 20% a 85% do CDI.

Se você almeja começar a investir e não sabe por onde, eu recomendo baixar meu E-book chamado Manual do Investidor.

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Sobre o Autor

Vinicius Lima
Vinicius Lima

Meu nome é Vinicius Lima. Atualmente, sou Assessor de Investimentos credenciado á XP Investimentos. Sou formado em Marketing pela Estácio de Sá e no momento estudo Gestão Financeira pela UNIP.

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